Boas e más lembranças
Nestes dois anos, trabalhei muito; onze horas por dia, às vezes 6 vezes por semana, sem tempo para nada! No meio do trabalho, que era em pé, operando máquinas de embalagem, pensava muito na vida, filosofava muito!Rs. Me perguntava o porquê estava ali, mas a resposta sempre vinha com um puxão de orelha: Hana, foi você quem escolheu isto!
Pensava muito que estava deixando para trás aqui no Brasil uma carreira promissora como publicitária, depois pensava no dinheiro que nunca havia ganho na vida ali no Japão. Hoje penso que a carreira não é tão promissora assim, que você precisa ser muito melhor que 1000 para trabalhar em uma grande agência ou mesmo abrir uma. Agora que estou aqui no Brasil não me arrependo de ter deixado a carreira para trás, mesmo que agora seja difícil retomá-la.
Fiz muitas amizades, mas também tive muitos desafetos. Aquele ambiente de trabalho fazia com as pessoas se amassem muito intensamente ou se odiassem mais ainda. Hoje vejo que tudo passou, não guardo mágoas de ninguém, acho que cresci muito naquele ambiente tão confuso.
Fora da fábrica, fizemos amizade com os vizinhos de apartamento: Lu, Willian e depois o Carlinhos. Divertíamos à beça fazendo churrascos embalados pela cerveja preferida do Minao, Sapporo, e dando muitas risadas. Momentos anti-stress no nosso único dia de folga da semana.
Até hoje mantenho contato com muitas pessoas de lá, mas as pessoas mais especiais para mim e meu marido são sem dúvida a Cláudia e o Jorge. O que mais me emocionou há pouco tempo atrás é que eles cuidam com o maior carinho a plantinha de estimação que deixamos com eles que nos enviaram esta foto.
Olha a foto dela!
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